Os aumentos nos preços dos alimentos e dos remédios pesaram no bolso das famílias brasileiras em abril. A inflação saltou de 0,43% em março para 0,61% no último mês, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado superou as previsões mais pessimistas do mercado financeiro, que iam de uma taxa de 0,41% a 0,60% entre os analistas ouvidos pelo AE Projeções, da Agência Estado.
“Esse tipo de inflação só se combate com a melhora das expectativas, com a melhora do conjunto dos indicadores econômicos”, avaliou Miguel Daoud, sócio da Global Financial Advisor, ressaltando o caráter perverso de uma inflação alta em meio a um cenário em que 17 mil empregos são destruídos por dia.
No entanto, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses voltou a arrefecer, de 9,39%, em março, para 9,28% no último mês. Os aumentos de abril foram menos espalhados entre os itens pesquisados. A elevação nos gastos com alimentação e saúderespondeupor89% de toda a inflação do mês.
Os remédios ficaram 6,26% mais caros,com o reflexo de parte do reajuste de 12,50% em vigor desde o primeiro dia de abril. O item exerceu a maior contribuição individual para a inflação do mês,o equivalente a 0,20 ponto porcentual.
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Fonte: Interfarma