A química trouxe para o mercado produtos de maior valor agregado, com ganho de qualidade à execução e alternativas mais sustentáveis. Além de conseguirem alcançar todo o território nacional, as empresas do setor fecharam 2016 com resultado positivo e têm boas expectativas para este ano
Na construção de uma única casa à um conjunto residencial, a química está presente em diversos canteiros de obra espalhados pelo País. O potencial de crescimento do mercado de químicos para construção é comprovado em números, só no Brasil, o faturamento líquido da indústria química em 2016 somou US$ 113,5 bilhões, alta de 1,4% comparado a 2015, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
Outra prova da relevância deste mercado para a construção civil é o crescimento da participação de grandes players do segmento, como a BASF, Bandeirante Brazmo, Aditex e MC-Bauchimie, em feiras e encontros do setor, como o Concrete Show South America, para ampliar a capilaridade de seus produtos no mercado. “A indústria de produtos químicos desempenha um papel importante na formulação e produção de matéria-prima utilizada na construção civil, com opções que oferecem qualidade e ganho de tempo na execução de obras, além de alternativas mais sustentáveis”, afirma o diretor do portfólio de Infraestrutura da UBM Brazil, promotora do evento, Renan Joel.
A coordenadora de marketing da Bandeirante Brazmo, Priscila Lima Cavalcanti, avalia que a construção civil está cada vez mais buscando inovações na indústria química, seja para melhoria de desempenho, de custo ou até mesmo soluções para adaptações nos novos modelos construtivos. “É possível considerar que a indústria química está muito presente nesse segmento, e na concepção da Bandeirante, essa participação tende a aumentar cada vez mais”, afirma.
“Observamos uma grande transformação no mercado de químicos para a construção, sobretudo nos segmentos de argamassa, pré-moldados de concreto e gesso. Hoje os fabricantes oferecem produtos com valor agregado muito maior que anos atrás e o número de empresas aumentou exponencialmente alcançando todo o território nacional”, destaca o gerente geral da Aditex, Leonardo Dias.
Para Danilo Silva, engenheiro e gerente de vendas de Sistemas Construtivos da BASF, o País apresenta inúmeras oportunidades para o crescimento do setor de químicos. “Ainda temos um déficit habitacional significativo e uma infraestrutura precária, que precisa ser desenvolvida”, afirma Silva. A empresa alemã BASF investe em soluções mais eficientes e sustentáveis como a linha de hiperplastificantes que aumentam a eficiência da hidratação do cimento, reduzindo o uso de água em até 40% em relação aos processos convencionais, além da diminuição nas emissões de CO2.
O engenheiro da BASF explica que, o percentual de consumo de concreto usinado (concreteiras e pré-moldados) utilizado nas construções residenciais é muito baixo. “Ainda predomina a cultura da autoconstrução com o concreto produzido em obra e sem uso de aditivos. Estes produtos (aditivos) poderiam agregar benefícios ao consumidor tais como menor consumo de cimento, maior resistência e maior tempo de manuseio”, afirma.
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Fonte: jornaldiadia