Apesar da gestão pública da saúde enfrentar sérios problemas de subfinanciamento, o orçamento previsto para 2015 não chegou a ser executado totalmente. Apenas 84% dos recursos foram aplicados na saúde, deixando a população sem 16% do que era esperado, segundo levantamento realizado pela INTERFARMA (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).
A assistência farmacêutica, responsável pela compra de medicamentos, executou 79,2% do orçamento. Os medicamentos de alto custo, chamados de componentes especializados, tiveram o maior percentual de execução orçamentária, com 86,9%. Já as vacinas e os imunizantes ficaram na outra ponta, com apenas 62,9% do previsto executado.
“Por conta da crise econômica, o governo precisou reduzir despesas em muitas áreas, inclusive em saúde, apesar de ser uma área essencial e que já enfrenta limitações”, afirma Antônio Britto, presidente-executivo da INTERFARMA.
Em 2014, o Ministério da Saúde havia executado 86,8% do orçamento previsto, três pontos percentuais a mais, em comparação com o ano passado.
Fonte: Interfarma