O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tornou público ontem uma das principais apostas de sua gestão na pasta para melhorar o mal avaliado sistema de saúde do país e, assim, aumentar seu cacife político no embate interno do PT para a disputa do governo de São Paulo em 2014.
O tempo médio para a liberação atingiu 640 dias em outubro, 271 a mais do que em novembro do ano passado, quando a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), responsável pela estatística, começou a acompanhar os prazos. Para as empresas, a espera é receita perdida e pode colocar na gaveta seus planos de investimentos.
Biologia e tecnologia aliadas na produção dos chamados medicamentos biotecnológicos hoje são a maior aposta do meio científico e já de pacientes para o tratamento e a cura de doenças crônicas como o câncer, as doenças autoimunes e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, a Aids.
A indústria farmacêutica tem um arsenal de 1.876 remédios prontos para desembarcar nas prateleiras das drogarias. Mas eles vão demorar a chegar aos balcões.