Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) poderá auxiliar no tratamento de pacientes diabéticos que lidam com o desafio de controlar a glicemia no sangue. A pesquisa contou com o incentivo financeiro de R$31.920,00 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Segundo a Federação Internacional de Diabetes, existem 371 milhões de diabéticos entre os adultos de todo o mundo, desses, 13,4 milhões estão no Brasil. A partir da árvore denominada Embaúba, ou Cecropia pachystachya, foi desenvolvido o GLICO-CP, um fitoterápico hipoglicemiante capaz de diminuir em 70% a glicemia dos animais testados com apenas uma dose diária, ao contrário dos medicamentos antidiabéticos que reduziram a glicemia em 50%, com duas doses.
Os estudos pré-clínicos coordenados pela pesquisadora Elita Scio Fontes, da UFJF, há 10 anos, apontam que a utilização do fitoterápico apresentou maior eficácia ao tratamento em ratos diabéticos. “Os testes realizados em ratos diabéticos tratados com GLICO-CP mostraram uma redução significativa da glicemia, o que motivou a continuação do trabalho,” conta a pesquisadora. A administração do medicamento nos animais foi feita via oral.
Outra vantagem levada em consideração pela pesquisadora foi que, além de reduzir a glicemia nos animais com a doença, o fitoterápico potencializa o sistema antioxidante, sem causar nenhum dano ao fígado ou aos rins. Além disso, foi observado o aumento do HDL, conhecido como “bom colesterol”.
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Fonte: Pfarma